
Quem vem e atravessa o rio
Junto à serra do Pilar
vê um velho casario
que se estende ate ao mar
Junto à serra do Pilar
vê um velho casario
que se estende ate ao mar
Quem te vê ao vir da ponte
és cascata, são-joanina
erigida sobre o monte
no meio da neblina.
Por ruelas e calçadas
da Ribeira até à Foz
por pedras sujas e gastas
e lampiões tristes e sós.
E esse teu ar grave e sério
dum rosto de cantaria
que nos oculta o mistério
dessa luz bela e sombria
[refrão]
Ver-te assim abandonada
nesse timbre pardacento
nesse teu jeito fechado
de quem mói um sentimento
E é sempre a primeira vez
em cada regresso a casa
rever-te nessa altivez
de milhafre ferido na asa
Letra de Carlos Tê/Foto de Albino Madaíl
Sou do Porto!
Vivi lá quase tempo nenhum, no entanto sinto a falta daquela cidade, daquela gente, daqueles cheiros, daqueles sons, como se sente a falta de alguém que é querido.
É capaz de ser estranho, mas é o que sinto...
Tenho que lá ir urgentemente, há mais de um ano que não vou.

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