
"Tão importante como manter a luta é manter e reforçar a unidade dos professores"
Entrevista: nove perguntas ao secretário-geral da FENPROF (25/01/2009)
Mais uma vez, a possibilidade de suspender a avaliação foi rejeitada pela maioria absoluta que apoia o Governo; nas escolas, são dezenas de milhar os que entram na luta e recusam entregar objectivos individuais; a luta dos professores está forte, como se confirmou pela adesão à greve de 19 de Janeiro, e para continuar, devendo manter este importante traço de grande unidade. Entretanto, na semana que agora começa, deverá ter início um novo processo de revisão do ECD... É face a tudo isto que, em breve entrevista, colocámos nove questões a Mário Nogueira. "As frentes jurídica e judicial são sempre importantes, só que complementares da principal frente que é a acção e a luta reivindicativa dos professores. A FENPROF tem muitos juristas e todos os diplomas legais são conferidos no que respeita à sua legalidade. Mas, pela via judicial o que se pode corrigir são as ilegalidades e não as soluções legais negativas. Podemos encontrar alguma matéria de legalidade duvidosa, por exemplo, nos decretos regulamentares da avaliação, mas o problema mais grave é o modelo em si e esse não é ilegal, pois faz parte da lei que contém o ECD", afirma. "Além disso, é uma opção extremamente morosa que pode durar três ou quatro anos até haver uma decisão. De que interessará aos professores saberem, daqui a quatro anos, que foram sujeitos a um procedimento que era ilegal se, entretanto, já tiveram de o aplicar? Claro que tem importância esta frente. Usamo-la no momento certo, mas ela não substitui a luta reivindicativa, pois essa é que combate as soluções negativas e obriga a que mudem", realça o Secretário-Geral da FENPROF, num dos momentos desta entrevista, em que o dirigente sindical também destaca: "Tão importante como manter a luta é manter e reforçar a unidade dos professores." / JPO
Entrevista: nove perguntas ao secretário-geral da FENPROF (25/01/2009)
Mais uma vez, a possibilidade de suspender a avaliação foi rejeitada pela maioria absoluta que apoia o Governo; nas escolas, são dezenas de milhar os que entram na luta e recusam entregar objectivos individuais; a luta dos professores está forte, como se confirmou pela adesão à greve de 19 de Janeiro, e para continuar, devendo manter este importante traço de grande unidade. Entretanto, na semana que agora começa, deverá ter início um novo processo de revisão do ECD... É face a tudo isto que, em breve entrevista, colocámos nove questões a Mário Nogueira. "As frentes jurídica e judicial são sempre importantes, só que complementares da principal frente que é a acção e a luta reivindicativa dos professores. A FENPROF tem muitos juristas e todos os diplomas legais são conferidos no que respeita à sua legalidade. Mas, pela via judicial o que se pode corrigir são as ilegalidades e não as soluções legais negativas. Podemos encontrar alguma matéria de legalidade duvidosa, por exemplo, nos decretos regulamentares da avaliação, mas o problema mais grave é o modelo em si e esse não é ilegal, pois faz parte da lei que contém o ECD", afirma. "Além disso, é uma opção extremamente morosa que pode durar três ou quatro anos até haver uma decisão. De que interessará aos professores saberem, daqui a quatro anos, que foram sujeitos a um procedimento que era ilegal se, entretanto, já tiveram de o aplicar? Claro que tem importância esta frente. Usamo-la no momento certo, mas ela não substitui a luta reivindicativa, pois essa é que combate as soluções negativas e obriga a que mudem", realça o Secretário-Geral da FENPROF, num dos momentos desta entrevista, em que o dirigente sindical também destaca: "Tão importante como manter a luta é manter e reforçar a unidade dos professores." / JPO
3 comentários:
a escolha da foto é tendenciosa. o mn é bom rapaz mas tb não é assim tão giro!!! foi photoshop???? hihihi
Claro que foi photoshop!
Peguei numa foto daquele rapaz que faz o anúncio ao nespresso, nunca me lembra o nome dele, e prantei-lhe um bigode!
Não ficou giro?
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