domingo, 21 de dezembro de 2008

Fanatismo

Minhálma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és se quer razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastos:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: Princípio e Fim!..."


Florbela Espanca

3 comentários:

Anónimo disse...

Volta
Leva contigo o teu amor
Leva essa saudade
O pranto
À vontade!

Se o tempo que apaga, não apagou
E a distância que separa, não separou.
Se ainda queima a chama
E arde o peito
E Tira o sono
E causa dor...

Ah!
Bem ou mal...
Esta história já definiu o seu final!

Maria Isabel Pedrosa Branco Pires disse...

Dois amantes felizes não têm fim nem morte,
nascem e morrem tanta vez enquanto vivem,
são eternos como é a natureza.

Ai amiga, amiga....tanto ardor

AnaLee disse...

Olá Maria!!! Bem vinda minha querida amiga! Já viste que sou anfitriã de gente apaixonadissima?
Love is in the air...
Beijinhos!